quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Férias 2011 - 1º dia: Montmartre


Acordei às 6h da manhã, já com tudo arrumadinho para pegar o táxi até Strasbourg e de lá pegar o trem para Paris. Eu e Alejandro pegamos o táxi juntos e demorou só uma hora para chegarmos à rodoviária.

O tempo passou super rápido, até porque conversamos um pouco com o André, taxista e cunhado do Mr. Kosher, e depois pegamos num sono e só fomos acordar na garagem da rodoviária de Strasbourg!

Eram 8h em ponto e como o nosso trem só saia às 9h17, resolvemos tomar um café e conversar um pouco até dar o horário certo para pegarmos o trem à Paris.

Graças a Deus foi tudo tranqüilo, até porque o trem era TGV, que é direto e não faz conexão em nenhuma outra cidade, sem contar que é de alta velocidade. Em duas horas e vinte chegamos em Paris e fui correndo pegar o táxi pra ir pro hotel fazer o check-in e ver a mami! Paguei super barato pelo táxi, 12 euros, fiquei tão feliz!

Quando cheguei no balcão da recepção, o recepcionista disse que não tinha nenhuma Gláucia hospedada no Ibis, hotel onde ficaremos hospedadas até o dia 4. Imagina a minha reação quando ele disse isso, né? Quase pirei! Daí dei o meu nome e sobrenome, mas ele disse que não tinha nenhuma reserva no meu nome também!

Ai, ai, ai... Tirei o meu passaporte do bolso e entreguei pra ele, pedi pra que copiasse meu nome e visse se realmente não tava o meu nome na lista dele. O coitado viu que eu já tava em tempo de começar a chorar ali. O meu maior desespero era pensar que minha mãe não tava lá, porque onde ela estaria, então?

Bueno, problema resolvido (nada como uma letra no lugar certo não resolva, afinal, meu sobrenome é CerQueira e não CerGueira), recebi minha chave e me dirigi ao elevador. Foi só virar as costas à recepção e ir apertar o botãozinho que a porta do elevador abriu e adivinha quem saiu de lá? A mamãe com a Bíblia na mão, porque ela tinha pensado em me esperar lá em baixo e ficar lendo enquanto isso.

Não consegui conter o choro! Abri meus abraços e me deixei ser abraçada. Sabe aquele abraço forte, carinhoso, familiar? Que saudade que sentia dele! Como é bom estar em família novamente! Mal posso esperar para receber esse mesmo abraço, mas do papai. Que vontade de abraçar o meu gostosão! 

Anyways, saímos do hotel às 15h para batermos perna um pouquinho. Fomos em direção à Boulevard de Clichy, que fica bem na esquina com a rua do Ibis, a Caulaincourt, para batermos uma foto em frente ao Moulin Rouge. Por sinal, acabei descobrindo um Subway na Boulevard, logo no início dela, bem aqui pertinho do hotel. Yummiii!

Em seguida fomos rumo à Rue Houdon e paramos na Place des Abbesses, que tem uma arquitetura art nouveau em praticamente todos os edifícios, até mesmo a Église St-Jean-de-Montmartre e a entrada do metrô foram projetadas nesse estilo.

Depois da foto, fomos direto ao lugar que mais nos interessava: Sacré-Coeur. Para chegar lá, passamos por ruelas lindas, fiquei me sentindo dentro daqueles filmes feitos na Europa, onde as ruazinhas, além de estreitas, são feitas de pedras arredondadas e ficam cheias de scooters, sem contar as mesinhas de bar sempre cheias de pessoas comendo, bebendo, conversando e curtindo suas vidas verdadeiramente parisienses! Ah, e não nos esqueçamos dos artistas de rua, sempre dando mais vida e alegria a esses lugares.

Bairro de Montmartre
A Sacré-Coeur foi projetada pelo arquiteto Paul Abadie em homenagem aos combatentes que morreram durante a Guerra Franco-Prussiana. Eu adoro a história dessa igreja, sua arquitetura, a vista extraordinária que ela nos proporciona de Paris e o espaço externo super tranqüilo que ela nos oferece para ler, descansar e conversar.

Na verdade, posso dizer que o Bairro de Montmartre como um todo me encanta. Todos os artistas de rua que encontro por lá sempre me fazem ficar com um sorriso de uma orelha a outra, sem contar todos os retratistas e caricaturistas que sempre fazem excelentes desenhos nossos. Fora isso, o fato de Montmartre ser um bairro de escritores, pintores e poetas faz com que ele transborde arte para todos os lados.

Basilique du Sacré-Coeur

Mamãe se acabando de rir da pobre criança
Para fechar o dia com chave de ouro, quando fui bater uma foto da mamãe em uma das várias escadarias da igreja, uma menininha que estava logo atrás dela levou uma queda hilariante, mas o que deixou o momento ainda mais engraçado foi a risada maquiavélica da mamãe. Ela fez com que o Coringa parecesse o ser mais inofensivo da face da terra.

Chegamos no hotel umas 16h, tomamos um banho e umas 19h30 saímos novamente para passear pelo bairro. Retornamos ao hotel, tomamos um expresso delicioso no lobby enquanto conversávamos e umas duas horas depois viemos ao quarto, onde continuamos a tricotar até bater o sono e irmos dormir!
Fim de tarde batendo perna pelo Bairro. Já eram
mais de 20h e ainda estava bem clarinho!

Um comentário:

  1. Oi Sara!

    Nossa, fiquei emocionada com você contando do abraço que deu na tua mãe! Fico pensando como vai ser quando chegar a minha vez, da até vontade de chorar! Essa coisa de saudade é danada, né?!

    E que passeios são esses? Me deu mais vontade ainda de dar uma de louca e largar tudo pra fazer um mochilão na Europa. Acho que cada cantinho desse lugar é lindo, né? Aproveita enquanto tu está por aí, tu sabe que são pouquissimos que tem essa oportunidade!

    Eu adoro horário de verão, aqui é quase 21:00 e ainda está claro... Pena que o verão está acabando! :( Daqui uns dias vamos estar todas cheias de roupas no meio da neve!

    Aproveita todos esses dias com a mamãe conhecendo esses lugares maravilhosos! E não esquece de vir postar as fotos e de nos contar como foi!

    Beijos, tenha um ótimo finde!

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