quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Férias 2011 - 5º dia: Palácio de Versalhes, Bairro Judeu e Cadeado da Ligynha!

Não tinha me esquecido de escrever sobre o nosso quinto dia em Paris, mas como estava um pouco atrasada com meus relatos e tinha medo de esquecer algumas coisas, acabei escrevendo logo os textos de cada dia e deixei o de Versalhes para escrever no trem indo de Londres à Paris.

Bom, então é isso, estou escrevendo do trem. Pela primeira vez eu e mamãe vamos viajar pelo tão falado Eurotúnel e atravessaremos o Canal da Mancha no Eurostar.

Jardim do Palácio de Versalhes (uma parte dele!!)
Quanto à Versalhes, fiquei encantada com aquele palácio. Ele é gigantesco, super luxuoso e tem um jardim incrível, além de enorme! Ali é ótimo para pedalar, andar a cavalo, correr e até mesmo velejar! Nossa, que fascínio aquele lugar!

Só fico imaginando naquela época, aqueles reis vivendo com todo aquele luxo, enquanto a população morria de fome e vivia na miséria.

O quarto que mais gostei foi o da Maria Antonieta. Sinceramente, nem a sala dos espelhos me deixou tão apaixonada quanto esse quarto, que é tão feminino e delicado, com as paredes revestidas com pinturas de flores e os sofás e cama feitos com tecido também florido.

Para algumas pessoas isso pode até ser meio brega, mas eu realmente amei, amei, amei!
Quarto de Maria Antonieta
Nossa última parada no Palácio de Versalhes foi a sala por onde os revolucionários entraram durante a Revolução Francesa e capturaram Maria Antonieta e o Rei Luis XVI. No palácio quase não encontramos mobília, porque foram praticamente todas levadas pelos revolucionários, que venderam para outras partes da Europa ou pegaram para si.
Porta por onde entraram os revolucionários

O que também me chamou muita atenção no palácio foram as pinturas feitas no teto. É incrível o talento que os artistas da época tinham, não é como hoje que qualquer um faz um desenho qualquer e é considerado pintor. Os caras eram realmente bons!

A visita ao palácio com áudio-guia torna o passeio ainda melhor. Eu, que nunca gostei de história, sai de lá sabendo muito mais coisa do que quando estava no colégio!

De Versalhes voltamos ao hotel, onde pegamos nossos tíquetes de trem e fomos ao Arco do Triunfo. Só que decidimos fazer o percurso a pé, então saímos da nossa região, Montmartre, e fomos a pé até o Arco, passando também pelo Parc Monceau novamente.

Do Arco, pegamos a Champs-Élysées e seguimos tudo reto, passando pela Praça da Concórdia e Jardin des Tuileries, onde comprei duas camisas de Paris para mim, porque estava morrendo de calor e usava uma blusa de manga longa no momento, a mesma que usei no Palácio de Versalhes.

Continuando nossa rota, passamos na Pont des Arts, e procuramos novamente o cadeado da Ligy e do Alexandre, um casal amigo nosso que freqüenta a mesma igreja que minha família em Fortaleza. Eles foram a Paris no início desse ano e colocaram o cadeado nessa ponte, algo costumeiro entre os turistas.

Dessa vez encontramos bem rápido o cadeado, já que a Ligynha nos deu todas as coordenadas pela internet!
Cadeado da Ligy e do Alexandre
Da ponte, seguimos rumo a Rue des Rosiers, uma rua judaica com várias sinagogas e lojinhas vendendo comidas judaicas, como o falafel. Comprei um falafel vegetariano, por sinal. Bom, acho que era falafel, mas até agora estou na dúvida, porque como muitos dos nomes eram escritos em hebreu, fiquei com uma certa dificuldade para entender, já que não falo esse idioma!
No bairro judaico!
Terminada a odisséia pelo bairro judaico, andamos mais uma meia hora, depois pegamos o trem e paramos na rua do hotel, onde paramos rapidinho para comprar um Subway pra mamãe e uma garrafa de água pra gente!

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