quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Semana maravilhosa!

É incrível o cuidado de Deus para com seus filhos! A semana passada foi simplesmente maravilhosa e eu não tenho mais palavras para agradecer a Deus durante minhas orações pela grande ajuda e força que Ele me deu.

Consegui fazer todo o meu trabalho direitinho e agora me sinto mais segura. Tudo o que peço a Deus é para que as semanas que estão por vir sejam tão boas ou até melhores do que a que passou.

Quero conseguir fazer um excelente trabalho no hotel e terminar bem o meu estágio aqui na França. Vou me esforçar para ser cada vez mais ágil e sempre atenta às atividades. Que Deus continue me ajudando!

Quanto a esse fim de semana, fiquei aqui em Baerenthal mesmo. Na terça fui fazer as compras com as meninas e fomos também nós três, o Julien e o Alejandro até Sarreguemines para pegar nossa carta de Long Séjour, que é o nosso visto para passar 10 meses aqui, pois ele finalmente ficou pronto!

Ontem fui no salão com a Gio. Eu cortei meu cabelo e ela pintou, ficou loiríssima! De noite tentei fazer um bolo de banana vegano para levar pro hotel agora pela manhã, já que a Fabi não pode comer nada derivado de animais, mas ele não funcionou muito e agora vou me aposentar de vez da carreira de cozinheira. Essa profissão realmente não é pra mim.

Acho que não coloquei tanta farinha quanto dizia na receita. Fui querer dar uma de entendida e estraguei tudo... hehe C’esl la vie.

Acabei de fazer meu devocional e daqui a meia hora começa o trabalho. Que Deus continue me abençoando, me dando força e segurança. Como é bom sentir o cuidado dEle comigo!

“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não para os homens” Colossenses 3:23

Li esse versículo hoje, durante o devocional, e lembrei muito do meu trabalho no hotel. Sei que devo pensar e agir dessa forma.

domingo, 25 de setembro de 2011

Aniversário do Papi!

Hoje o papai completa 67 anos e só Deus sabe o quanto eu gostaria de estar lá nesse momento. Nossa família não tem o hábito de comemorar aniversário, então não é só pelo fato de o papai estar aniversariando que eu gostaria de estar presente, mas por ele me fazer falta diariamente.

Sei que é muito fácil dizer isso quando estamos longe, até porque a distância sempre faz com que nossos relacionamentos pareçam uma maravilha, quando sabemos que não é bem assim.

Bem sei que meu comportamento para com o papai não era dos mais exemplares, muito menos a minha falta de paciência ou o fato de sempre ser muito calada e não querer ficar conversando muito.

Lembro uma vez, no caminho para a academia, que o papai reclamou porque não me via empolgada com a minha profissão (tinha acabado de me formar e aguardava o estágio aqui na França), não falava sobre meus planos futuros, não conversava...

Acho que sempre tenho minhas ressalvas quanto a isso por ter medo de não dar certo tudo o que planejei, ou até porque também vivo mudando de plano, então acho que nem vale a pena comentar.

Em alguns momentos, tenho apenas medo de frustrar meus pais, de não ser tudo aquilo que eles pensam que sou ou de não ter a capacidade que eles acreditam que tenho.

O papai é uma das pessoas que mais amo no mundo e jamais gostaria de magoá-lo, mas sei que esse meu silêncio, além de deixá-lo preocupado ou ansioso quanto ao meu futuro, faz com que ele se sinta repelido por mim.

Nunca quis que ele pisasse em ovos comigo, mas por anos o nosso relacionamento foi dessa forma. E a culpa foi minha.

Por que é tão fácil ser simpática e amorosa com pessoas que mal conhecemos, ser paciente com alguém que nunca vimos antes, mas tão difícil fazer isso com quem amamos? Talvez seja por comodismo, vai ver eu sei que o papai nunca vai me fechar a porta na cara ou me negar um favor, independente da forma com que eu aja, e por isso eu seja assim, acomodada.

Já morei fora algumas vezes, mas aqui na França foi onde eu mais refleti sobre minhas atitudes com meus pais. Quando digo que gostaria de estar lá, não é apenas pelo aniversário do papai, mas porque queria estar em Fortaleza, com minha família. Queria dizer o quanto eu os amo, o quanto os admiro e o quanto gostaria de voltar no tempo e poder construir um relacionamento diferente.

Como eu queria sentar com o papai à mesa, durante o almoço, e perguntar como foi o movimento no posto, depois conversar sobre os meus planos, pedir a opinião dele...

Sei que tenho meus defeitos, que sou altamente impaciente, ansiosa e, o pior de tudo, calada, sei que não converso, não fico puxando muito assunto, mas gostaria de mudar e sei que posso ser uma filha diferente.

Quando chegar em casa em janeiro, quero sentar com o papai, contar pra ele meus planos, pedir sua opinião. Indo mais além, quero ser mais paciente, quero conseguir sorrir todas as vezes que ele me chamar para resolver um problema no computador; quero repetir o que disse quando ele não me escutar bem, mas sem metralhá-lo com os olhos; quero poder ser uma filha que ame o pai não de boca para fora, mas com ações e gestos simples do cotidiano.

Tudo o que quero e peço a Deus é para que consiga ser uma filha à altura do pai que eu tenho. Porque um homem que colocou a vida em segundo plano para viver pra esposa e pros filhos, merece muito mais do que eu, como filha, tenho oferecido.

Papi, eu não me canso de dizer que você é o melhor pai do mundo. Eu te amo muito e prometo que vou mudar e vou lutar pelo nosso relacionamento, que eu sei que é bom, mas poderia ser muito melhor se eu não tivesse cometido alguns erros.

Obrigada por sempre ter sido esse pai tão presente quando eu, através do meu silêncio, me fazia ausente.

Eu te amo muito, lindão! E você não sabe o quanto o seu abraço, o seu sorriso, aquela sua gargalhada gostosa e a segurança que você me transmite me fazem falta.

Pode preparar a mesa da sala em janeiro, porque é nela que organizaremos – juntos – os planos que tenho para o meu futuro!

Fica com Deus, lindão! E parabéns pelos 67 anos! Que o nosso maravilhoso Pai te conserve esse homem honesto, fiel, carinhoso e trabalhador. Como eu te amo, papi! E como sou feliz por saber que viveremos não apenas essa vida, mas toda a eternidade juntos!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Primeira semana depois das férias.

A semana, para não variar muito, foi difícil pra mim. Cheguei a um ponto tal que me pergunto se nasci pra esse trabalho e o que eu vim fazer aqui, já que não faço nada direito. O que ameniza meu sofrimento é saber que, de uma forma ou de outra, trabalhar na área de governança do hotel nunca foi o que me interessou realmente, então não tem problema se eu não consigo limpar um banheiro direito ou aspirar de forma rápida.

O que eu sempre quis no hotel foram os setores de administração e eventos e é nisso que eu devo ser boa. Infelizmente não faço estágio em nenhuma dessas duas áreas.

Bom, mas de qualquer forma, não é porque esse setor não me interessa que não vou fazer um bom trabalho, entende? E eu me esforço pra fazer direito, mas parece que nunca dá certo! Sempre tem algum erro...

E isso acaba aumentando a saudade que sinto da minha família, porque sei que minha tristeza é mais por não estar fazendo um trabalho tão bom quanto gostaria do que realmente sentindo falta de casa.

Daí isso me faz lembrar as férias que tive com a mamãe, do tempo maravilhoso que passamos juntas, das vezes que nós começávamos a rir e não conseguíamos mais parar, de quando eu me estressava porque não me encontrava no mapa e acabava estressando a mamãe também, de quando passávamos o dia andando e depois comíamos um subway no quarto...

Nesses momentos em que eu fico frustrada comigo mesma, sinto uma vontade enorme de sair correndo, pegar o primeiro avião que tiver e voltar pro Brasil, abraçar o papai de novo, me sentir novamente segura e confiante.

Mas sei que essa é uma fase pela qual eu devo passar, sei que vou crescer com o que tenho vivido aqui, vou ganhar mais confiança e segurança em mim e serei mais forte para enfrentar meus problemas.

O que ainda me mantém firme é saber que não estou só, que Deus está comigo em toda circunstância. Às vezes choro enquanto oro e peço ajuda a Ele. Sei que tudo tem seu tempo e eu preciso ter paciência, meu trabalho vai melhorar, mas por que esse tempo é tão longo? Eu queria tanto conseguir fazer melhor já nessa semana que começa amanhã...

Eu só queria que Deus voltasse seu olhar pra mim e visse a minha angústia e a ânsia que tenho por fazer um trabalho bem feito. Eu não preciso nem que me digam que o trabalho está bom, só quero que as meninas não precisem me dizer o que fiz de errado. C’est tout!

Ai, Senhor, dai-me forças, porque em alguns momentos eu penso que já não consigo mais e agora sei que não sou tão forte quanto pensava, pelo contrário, sou fraca e, mais do que nunca, preciso da Tua ajuda.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Férias 2011 - 15º dia: roubadas, mas com um fim de tarde maravilhoso!

No nosso último dia passeando por Paris, dia 13 de setembro, terça-feira passada, fomos roubadas.

A culpa foi minha, dei bobeira mesmo. Quando eu e mamãe saíamos de uma loja de calçados, para não perder tempo, saí de lá enquanto guardava o dinheiro na carteira, no lugar de guardar tudo ainda na loja.

Saí toda feliz com meu calçado novo e fui guardar o dinheiro na bolsa da mamãe, já que havíamos parado, porque o sinal para pedestres estava vermelho. Estávamos na boulevard Sain-Michel, que é super movimentada e cheia de turistas.

Um grupo de africanos parou atrás de nós duas e pegaram a carteira que estava na bolsa da mamãe. Já tinham me falado que lá é uma área em que os turistas são frequentemente roubados, mas sabe aquela história, quando pensamos que nunca algo assim vai acontecer conosco? Pois é, no meu mundinho cor de rosa, nunca me passou pela cabeça que seríamos roubadas.

Na minha carteira tinha 600 euros, 300 dólares, meus dois cartões de crédito e meu CPF. Poxa, e acabei de lembrar também que minha carteirinha de estudante internacional e a de alberguista estavam lá também. Que saco!

Graças a Deus que meu passaporte e minha passagem para voltar pro trabalho estavam no hotel. Se tivesse perdido esses dois documentos, estava frita, porque na França o único documento que importa realmente é o passaporte.

O que nos deixou triste foi pensar que deixamos de comprar algumas coisas durante a viagem para economizar e comprar presentes e algumas roupas no último dia de viagem, mas, infelizmente, não pudemos fazer isso.

Quando vinha à Paris me encontrar com mamãe, ainda no dia 30, dividi meu dinheiro e coloquei um pouco na minha mochila e foi isso o que nos salvou durante o restante do dia, caso contrário, não teríamos dinheiro nem para pagar nossos táxis e transfer para a rodoviária e aeroporto.

Sobrou até um dinheirinho pra comermos Subway no jantar, como despedida das férias. Havia planejado isso desde o início da viagem! Olha, se eu não tivesse conseguido comer nem mesmo o meu subway por conta do roubo, ia atrás desses malandros até encontrá-los! Ninguém me priva de comer Subway e sai impune disso!

Ah, fomos à delegacia fazer um boletim de ocorrência e também ligamos pro papi pra que ele cancelasse meu cartão. Graças a Deus deu tudo certinho! O que me impressionou foi a quantidade de pessoas roubadas na mesma boulevard, nesse mesmo horário. A maioria turista e mulher.

Às 17h40 todas as documentações estavam preenchidas e às 18h saímos para andar um pouco para espairecer a mente e aproveitar o restante do dia nessa capital linda, que continuo amando e que a cada dia me fascina mais e mais!

Sabe por que digo isso? Porque para compensar o roubo, Deus nos presenteou com uma caminhada maravilhosa, com um céu que só começou a escurecer depois das 20h. Andamos do Jardim de Luxemburgo até a Igreja de Notre Dame, de lá, seguimos reto pelo Sena e pegamos a Champs-Élysées e fomos até o Arco do Triunfo. Do Arco, seguimos pelo mesmo caminho e voltamos para casa.

Todo esse percurso fizemos a pé e durou três horas! Durante o passeio, pra deixar a tarde ainda mais perfeita, nos deparamos com três artistas de rua que dançavam hip hop na Champs-Élysées. Paramos por uns 15 minutos para assisti-los e isso me deixou radiante! Ai, que saudade vou sentir desses artistas!

Voltando para casa, mais dois presentes. Passávamos pela Praça da Concórdia e, enquanto o sinal estava fechado, olhei para trás e pudemos ver o pôr do sol, que estava lindo! Fiquei triste por não ter levado minha máquina (ainda estava um pouco traumatizada com o roubo) e senti certa “inveja” dos turistas que não paravam de fotografar aquele céu maravilhoso!

O segundo presente: já quase escurecendo mesmo, atravessávamos a Pont Royal e havia uma imensidão de turistas parados, principalmente casais, esperando para a iluminação dos pontos turísticos da cidade, como a Torre, a Igreja de Notre Dame, Conciergerie, Palais de Chaillot, Ópera Garnier, dentre outros.

Tinham uns italianos com a máquina já no tripé, ligada e virada em direção à Torre Eiffel e uns casais apaixonados que deixavam Paris ainda mais romântica. Como foi bom poder voltar ao hotel presenciando tudo isso que ainda não havíamos visto durante todos esses dias!

As princesas!
Para fechar com chave de ouro, ainda compramos um porta-retrato de Paris, como presente para o Papai, que adora revelar fotos nossas e enfeitar a sala com elas. O vendedor, super simpático, ensaiou algumas palavras em português e ainda conversou um pouco conosco.

Terminamos o dia felizes, porém ainda um pouco desacreditadas no que havia ocorrido pela tarde. Assistimos a um programa francês bem no estilo do Raul Gil e American Idol, mas em vez de cantar, as pessoas dançavam. Assistíamos enquanto comíamos nossos subways.

PS: Ainda bem que só fui roubada depois que fui na loja da Disney e comprei as princesas em miniatura pra mim, porque também teria ficado furiosa se não as tivesse comprado! Principalmente agora, que além de ter Bela, Branca de Neve, Bela Adormecida, Ariel, Cinderela e Jasmim, também tenho a Pocahontas e a Mulan!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Despedida. =//

Acabei de pegar o trem para Strasbourg. Até hoje fico impressionada com a pontualidade dos metrôs europeus! Bom, pelo menos nos que eu já estive, porque até agora não sofri tanto com atrasos.

Agora são 14h33 e escrevo do trem. Parei um pouco só pra ajudar um senhor a limpar a sujeira que ele acabou de fazer aqui dentro. Tadinho, ele trouxe comida pra comer na viagem e quando abriu o potinho de plástico com aqueles tomates bem redondinhos e pequeninhos, que vinha junto com umas bolinhas de queijo de búfala, o trem virou e o pote caiu no chão com tudo.

Ainda bem que ele não tinha aberto a garrafa de coca light ainda, se não teria derramado também, tendo em vista que ela caiu no chão. A sorte é que o potinho de plástico era só o aperitivo, porque depois ele tirou um baita sanduíche da bolsa. Sabe aquelas baguetes típicas francesas, com queijo de cabra, tomate e alface? Pois é, é isso mesmo o que ele está comendo agora enquanto escrevo.

Eu não estou sentada no lugar em que deveria, porque tem muita gente aqui no vagão, mas uma área dele, mais reservada, ficou vaga, então vim pra cá com minhas malas, porque não tinha mais espaço para elas no porta-malas.

Parece que todo mundo entendeu minha tática, porque fiquei em pé até o trem fechar as portas, assim poderia sentar numa cadeira que não tinha vaga. Foi só eu fazer isso que surgiram mais 5 pessoas. Ainda bem que aqui tem cadeira até dizer chega.

Como fiquei em pé e estava em frente à porta por onde os passageiros entravam, acabei “conhecendo” uma senhora, que estava com duas malas e não conseguia levantá-las, então fui ajudá-la e, por isso, acabei conversando com ela um pouco, o que me ajudou a esquecer por alguns instantes que a mamãe já não estava mais aqui comigo. Isso me fez bem.

O senhor acabou de levantar pra ir tomar café e pediu pra que eu vigiasse as coisas dele. Acho que a coca de 600 ml e o baguete não devem ter sido suficientes... hehe Ele é tão lindo! Bem gordinho, cabelo super branco e já é um senhor de idade mesmo.

Ontem fiquei acordada até tarde, porque não conseguia dormir, mas coloquei o despertador pra tocar mais tarde, às 9h. Só que não adiantou muito, porque às 7h já estava de pé. É difícil dormir quando estamos ansiosos ou um pouco tristes, como é o meu caso, pois sabia que teria que me despedir da mamãe hoje na hora do almoço.

Terminamos de arrumar todas as nossas malas hoje de manhã e entre esse tempo, descemos para tomar o café da manhã. Até lá tentei não ficar pensando na despedida, mas quando comecei a comer, não consegui segurar o choro, porque sabia que era nosso último café-da-manhã juntas esse ano.

Não quero parecer dramática, mas a gente começa a morar longe de casa tão cedo e passa tanto tempo sem ver nossos pais, que mesmo depois de já estarmos acostumados a ter nossa vidinha, quando os vemos novamente, mesmo que por alguns dias, nos lembramos do quanto é bom abraço de mãe, cuidado de pai e de quão especial é poder compartilhar momentos tão maravilhosos com pessoas que nós amamos verdadeiramente.

Bom, do café da manhã subimos novamente e continuamos a batalha com as malas. Tudo terminado, nos restou alguns minutos antes de fazermos o check-out, então aproveitamos para conversar e fizemos uma lista das coisas que devo preparar quando chegar ao restaurante, que inclui trabalho, família, alimentação... Mamãe me ajudou a listar todas essas atividades e isso vai me dar uma força extra pra conseguir cumprir todas as minhas metas.

Faltando pouco menos de 10 minutos para descer, nos sentamos na cama e oramos juntas. Que bom é poder orar com minha mãe e falarmos juntas com nosso Deus! Eu admiro muito a minha mãe pela mulher que ela se tornou e sei que isso foi conseqüência da sua busca incessante por seguir a Cristo e imitá-lo. Sei que devo fazer a mesma coisa, assim como Paulo fez e nos aconselhou a fazer, ao dizer que era um imitador de Cristo.

O check-out era às 12h, então descemos, entregamos a chave e ficamos esperando o transfer da mamãe chegar ao hotel. Nós fomos com motoristas diferentes, porque esse cobrava mais barato que os outros para ir ao aeroporto, já que ele levava outras pessoas para lá também.

Assim que ele chegou, expliquei que ela deveria ser deixada no Terminal 1, onde tem a TAM, e de frente para o portão 24. Disse logo também que ela não falava nada de inglês e nem francês, dessa forma ele teria um cuidado maior com ela.

E foi assim que nos despedimos, atrás do carro, depois que colocamos as malas dela na van. Como queria poder abraçar a mamãe de novo! Ela está no aeroporto agora, enquanto eu estou aqui no trem, já com saudades e querendo pegar o avião para voltar ao Brasil e rever também o papai!

Mas tudo bem, três meses passam rápido, não? E é só mais esse tempo que tenho aqui. Sei que vai dar tudo certo, que essa saudade está mais forte hoje, já que acabamos de nos despedir, mas amanhã já estarei melhor.

Sei que Deus vai me ajudar nessa última etapa e vou conseguir fazer um trabalho melhor no hotel, porque sei que não tenho dado o melhor de mim, apesar de estar me esforçando.

O meu maior medo era o tempo não passar rápido na Gare de L’Est, em Paris, onde pegaria o trem para Strasbourg, porque não estava com muita vontade de ler e tampouco usar o note. Como estava chorando, coloquei meus óculos escuros, assim ninguém via. Ainda bem que fui esperta e não coloquei maquiagem!

Deus, na sua infinita bondade, como de costume, me fez sentar em um banco que não tinha ninguém no momento, mas que minutos depois foi preenchido por um casal britânico super amável que começou a me fazer perguntas sobre o metrô e como tudo funcionava lá: validação de tíquetes, vagões, portões... Isso também me ajudou a ficar mais tranqüila e a não pensar tanto na despedida.

E no trem, Deus colocou esse senhor super fofo que derrubou os tomates no chão. Ele está sentado de frente pra mim (pena que ainda não voltou do café). Só em ter recebido o sorriso dele quando juntei os tomates e quando ele me pediu para vigiar as coisas dele, meu dia já melhorou em progressão geométrica também!

Olha só, né... Primeiro o casal britânico, depois a senhora com as malas e agora esse senhor com os tomates e o café. E todos eram senhores de idade, do jeito que eu adoro! Como Deus é maravilhoso comigo! Até pessoas desconhecidas são postas no meu caminho para melhorar o dia.

Bah, foi só falar nele (no senhor do trem) que ele chegou com um café “à emporter”. O cheiro tá maravilhoso, mas nem o cheiro da bebida me abre o apetite no momento, como geralmente ocorre.

Bom... São 15h13 agora. O trem só chega às 16h40 ou 16h50 em Strasbourg, não lembro exatamente o horário. Vou ver se coloco uma música e leio um pouco o livro que comprei sobre Da Vinci na casa dele.

Férias 2011 - 11º dia: Casa de Da Vinci e Castelos de Chenonceau e Chambord

Fizemos outro passeio com a mesma empresa que nos levou a Giverny, mas dessa vez fomos conhecer o Vale do Loire.

Os brasileiros!
Nosso guia era um mineiro, Magela. Faz 20 anos que ele mora em Paris. No passeio à Giverny dividimos a van com mais seis casais, um da Austrália, outro do Canadá (Alberta) e outro dos EUA (Nova York). Eles foram maravilhosos e conversei bastante com eles. É tão bom encontrarmos pessoas que gostam de conversar, mas na medida certa, claro. Porque sempre tem aquele povo que quando começa, não para mais. Isso me deixa louca! Mas eles, não. Eles conversavam bastante, mas não o tempo todo, o que casou perfeitamente com meu jeito.
Bom, voltando ao Vale do Loire. Na van tínhamos eu e mamãe e mais quatro brasileiros: dois do RJ e um casal de SP. Nossa, a viagem foi super divertida! Rimos bastante, escutamos piadas do Magela, aprendemos sobre os locais que estávamos conhecendo e ainda tivemos um almoço onde aproveitamos para conhecer mais uns aos outros.

Casa de Da Vinci
Nossa primeira parada foi na casa de Leonardo da Vinci. Eu não sabia que ele tinha passado seus últimos dias aqui na França, mas sim, ele morou aqui!  Leonardo recebeu um convite do rei Francisco I para morar na França e ganhou uma casa enorme para isso, com um jardim gigantesco só para ele. Dessa forma, Da Vinci teria calma e tranqüilidade para continuar seus estudos, trabalhos e leitura tanto na arquitetura quanto na ciência, engenharia, filosofia, arte e poesia.

Fiquei impressionada com a capacidade desse homem, com a inteligência que ele tinha. Adorei ler mais sobre ele e ver sua facilidade em várias áreas que se distinguem tanto uma da outra. Eu, que não sabia muito sobre a vida de Da Vinci, só imaginava a Monalisa quando falavam sobre ele, mas agora sei que esse grande artista é muito mais do que apenas o retrato da Joconde.

Da Vinci criou vários tipos de canhões e metralhadoras, arquitetou pontes de vários estilos e também metralhadoras, criou catapultas e asa delta. Todos esses inventos e muitos outros podem ser vistos na casa dele, onde há uma exposição mostrando em miniatura tudo o que ele já inventou. Televisões pela casa também explicam seus inventos de forma descontraída e fácil até para quem não fala o francês.

Com algumas das várias criações de Da Vinci
Da casa de Da Vinci, fomos visitar dois castelos, o primeiro foi Chenonceau, mais conhecido por Castelo das Sete Damas, pois sua história está ligada a sete mulheres, dentre elas, duas rainhas da França.

Castelo de Chenonceau
Depois de ter passado por alguns donos, esse castelo chegou às mãos de Henrique II, que o deu à sua amante, Diane de Poitiers.

Todos os seis brasileiros almoçaram no restaurante do Castelo e depois seguimos rumo ao Castelo de Chambord. Esse castelo, que tem uma arquitetura no estilo renascentista francês, antes era usado apenas como pavilhão de caça para o rei Francisco I. Entretanto, ele foi poucas vezes ao castelo (pode-se contar nos dedos as semanas que ele passou lá durante toda a sua vida) e, por isso, ele ficou abandonado e quase arruinado.

O que “salvou” o Castelo foi o fato de Luís XIII dá-lo de presente ao seu irmão, o Duque de Órleães, que o restaurou e mobiliou todos os aposentos.

Durante a II Guerra Mundial o castelo também serviu de abrigo para várias pinturas que antes eram expostas nos museus do Louvre e de Compiègne.
Castelo de Chambord. Maravilhoso!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Férias 2011 - 10º dia: Quartier Latin, Saint Germain e Giverny

Jardin du Luxembourg

Os dias tem passado super rápidos e em dois dias minha mãe já pega o avião e volta ao Brasil, enquanto eu pego o trem para Strasbourg e depois para Niederbronn e volto à minha rotina de trabalho.

Como na primeira semana de férias conhecemos bem os bairros de Paris, quando voltamos de Londres aproveitamos para viajar a outros locais próximos da capital, como o Vale do Loire, Giverny e a região de Champagne, assim como Fontainebleau, que é nosso destino de hoje.
No mesmo dia que chegamos de Londres, dia 7 de setembro, aproveitamos para visitar os últimos pontos de Paris que ainda não havíamos visto, já que eles ficavam próximos ao hotel onde estamos agora.

Passamos pelo Jardin de Luxembourg, atual Senado Francês; vimos o Museu Nacional de Cluny, as Igrejas de Saint Sulpice, Saint Germain de Prés e Saint Séverin; e também passamos em frente à Sorbonne, Universidade de Paris, onde estudou João Calvino.
Église Saint-Sulpice
Já no dia 8 também andamos um pouco pelo quarteirão, mas tínhamos horário para voltar ao hotel, pois iríamos visitar a casa de Monet, em Giverny, com uma agência de viagens. Às 13h30 eles ficaram de passar no nosso hotel para nos pegar, então deu tempo de andar por umas horinhas e terminarmos de ver tudo o que queríamos no nosso bairro: Panthéon, Arènes de Lutèce e a Église Saint Étienne-du-Mont.
Arènes de Lutèce
A Casa de Monet é incrível, principalmente para quem ama jardinagem e paisagismo, porque ele tem dois jardins magníficos na sua casa, feitos por ele mesmo. Um é o famoso jardim japonês, que ele usou como inspiração para muitas de suas pinturas.
Jardim Japonês de Monet
Monet foi um dos que iniciaram o movimento impressionista na França e um dos poucos artistas que ainda conseguiu alguma fama antes de morrer, já que a grande maioria morre miserável, e só ganha fama depois que já estão em estado de putrefação.

Depois de visitarmos a casa de Monet, fomos conhecer também o museu dos Impressionistas, que fica na mesma rua, a Rua Monet. Nunca pensei que veria tantos quadros de Renoir em uma mesma sala como vi nesse museu!

Ao sairmos de lá, fomos a um quiosquezinho, também na mesma rua, que vende sorvetes caseiros super gostosos. Eu, que nunca fiz muita questão de sorvete, simplesmente amei! Dava pra sentir bem o gosto da fruta e no sorvete de morango a gente chegava até mesmo a morder algumas partes do morango!
Yummiii!
Nossa viagem foi simplesmente maravilhosa! Para finalizar o dia, nosso guia, o Manuel, nos levou para conhecer algumas vilas da Normandia (isso mesmo, passamos pela Normandia!) e vimos casas que no passado pertenciam a trogloditas, homens da caverna. Até hoje essas casas mantem o formato de caverna. Quando as portas estão abertas, podemos ver que por dentro o formato é circular.
Casa nas cavernas.
O mais interessante disso tudo, entretanto, é que a gente vê a parede de pedra mesmo, as portas adaptadas às cavernas e como o ser humano ainda consegue viver de forma rústica, porém bem aconchegante. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Férias 2011 - 5º dia: Palácio de Versalhes, Bairro Judeu e Cadeado da Ligynha!

Não tinha me esquecido de escrever sobre o nosso quinto dia em Paris, mas como estava um pouco atrasada com meus relatos e tinha medo de esquecer algumas coisas, acabei escrevendo logo os textos de cada dia e deixei o de Versalhes para escrever no trem indo de Londres à Paris.

Bom, então é isso, estou escrevendo do trem. Pela primeira vez eu e mamãe vamos viajar pelo tão falado Eurotúnel e atravessaremos o Canal da Mancha no Eurostar.

Jardim do Palácio de Versalhes (uma parte dele!!)
Quanto à Versalhes, fiquei encantada com aquele palácio. Ele é gigantesco, super luxuoso e tem um jardim incrível, além de enorme! Ali é ótimo para pedalar, andar a cavalo, correr e até mesmo velejar! Nossa, que fascínio aquele lugar!

Só fico imaginando naquela época, aqueles reis vivendo com todo aquele luxo, enquanto a população morria de fome e vivia na miséria.

O quarto que mais gostei foi o da Maria Antonieta. Sinceramente, nem a sala dos espelhos me deixou tão apaixonada quanto esse quarto, que é tão feminino e delicado, com as paredes revestidas com pinturas de flores e os sofás e cama feitos com tecido também florido.

Para algumas pessoas isso pode até ser meio brega, mas eu realmente amei, amei, amei!
Quarto de Maria Antonieta
Nossa última parada no Palácio de Versalhes foi a sala por onde os revolucionários entraram durante a Revolução Francesa e capturaram Maria Antonieta e o Rei Luis XVI. No palácio quase não encontramos mobília, porque foram praticamente todas levadas pelos revolucionários, que venderam para outras partes da Europa ou pegaram para si.
Porta por onde entraram os revolucionários

O que também me chamou muita atenção no palácio foram as pinturas feitas no teto. É incrível o talento que os artistas da época tinham, não é como hoje que qualquer um faz um desenho qualquer e é considerado pintor. Os caras eram realmente bons!

A visita ao palácio com áudio-guia torna o passeio ainda melhor. Eu, que nunca gostei de história, sai de lá sabendo muito mais coisa do que quando estava no colégio!

De Versalhes voltamos ao hotel, onde pegamos nossos tíquetes de trem e fomos ao Arco do Triunfo. Só que decidimos fazer o percurso a pé, então saímos da nossa região, Montmartre, e fomos a pé até o Arco, passando também pelo Parc Monceau novamente.

Do Arco, pegamos a Champs-Élysées e seguimos tudo reto, passando pela Praça da Concórdia e Jardin des Tuileries, onde comprei duas camisas de Paris para mim, porque estava morrendo de calor e usava uma blusa de manga longa no momento, a mesma que usei no Palácio de Versalhes.

Continuando nossa rota, passamos na Pont des Arts, e procuramos novamente o cadeado da Ligy e do Alexandre, um casal amigo nosso que freqüenta a mesma igreja que minha família em Fortaleza. Eles foram a Paris no início desse ano e colocaram o cadeado nessa ponte, algo costumeiro entre os turistas.

Dessa vez encontramos bem rápido o cadeado, já que a Ligynha nos deu todas as coordenadas pela internet!
Cadeado da Ligy e do Alexandre
Da ponte, seguimos rumo a Rue des Rosiers, uma rua judaica com várias sinagogas e lojinhas vendendo comidas judaicas, como o falafel. Comprei um falafel vegetariano, por sinal. Bom, acho que era falafel, mas até agora estou na dúvida, porque como muitos dos nomes eram escritos em hebreu, fiquei com uma certa dificuldade para entender, já que não falo esse idioma!
No bairro judaico!
Terminada a odisséia pelo bairro judaico, andamos mais uma meia hora, depois pegamos o trem e paramos na rua do hotel, onde paramos rapidinho para comprar um Subway pra mamãe e uma garrafa de água pra gente!

Férias 2011 - 8º dia: London Eye e Madame Tussauds

Logo cedinho pegamos o ônibus e fomos até a London Eye, a maior roda gigante da Europa e uma das atrações turísticas mais famosas de Londres. Ela tem 135 metros de altura e foi inaugurada pelo então primeiro ministro britânico Tony Blair, em 1999, mas só foi aberta ao público em março do ano 2000, por causa de problemas técnicos.
Eu e mamãe no London Eye. Big Ben ali atrás!

Ela fica bem no coração de Londres e nos disponibiliza uma vista espetacular da cidade, principalmente quando faz sol, porque quando está chovendo, sinceramente, a vista não é tão legal, principalmente porque não conseguimos enxergar muita coisa.

Uma das partes mais legais ocorre bem no início, quando assistimos a um pequeno vídeo 3D sobre Londres vista da London Eye. Parece que os pássaros vão passar bem pertinho do nosso rosto, que vamos nos molhar com a chuva... Foi realmente um vídeo super bem feito e vale a pena assistir!

Da London Eye, seguimos rumo ao Madame Tussauds, um museu de cera que expõe várias personalidades, tanto históricas quanto do mundo dos esportes, artes, cinema e ciência. Outro local que vale a pena conhecer e é super divertido!

Madame Tussauds
Terminamos nossos passeios às 14h, quando voltamos para o hotel, organizamos algumas coisas e já saímos de novo pela cidade, andando até a Abadia de Westminster, onde compramos algumas lembrancinhas para o meu irmão, Natan.

De lá quisemos nos aventurar pela cidade, logo, pensamos em voltar para o hotel sem realmente seguir nosso mapa. Resultado? O hotel fica ao norte da cidade e depois de meia hora, quando resolvemos verificar onde estávamos, vimos que íamos reto, mas para o oeste. Ai, ai, ai... Tudo bem, sem problemas, nos encontramos no mapa e resolvemos segui-lo direitinho dessa vez, mas não deu muito certo.

Acho que andávamos em círculos, porque já não agüentava mais ler Eaton Square e Grosvenor Gardens. Pra completar nossa situation, começou a cair um toró dos bons, uma chuva tão forte, mas tão forte, que ficamos completamente molhadas e com as meias ensopadas.

Deixamos o orgulho de lado, pegamos um táxi e dissemos que queríamos ir à Russel Square, região onde fica o nosso hotel. O taxista parou bem na avenida, o que foi ótimo, porque só precisávamos atravessar a rua para comprar um Subway e ir ao hotel, que ficava a dois minutos a pé de lá. Como a chuva tinha acabado, foi isso que fizemos, pegamos o sub, compramos café para mim e voltamos ao hotel.

Férias 2011 - 7º dia: Londres e Castelo de Windsor

Já que temos pouco tempo em Londres, eu e mamãe resolvemos acordar cedinho para andar um pouco pela cidade, antes de pararmos nos pontos mais importantes. Como estamos na Russell Square, andamos um pouco pelo parque, que até ontem eu nem sabia que era a Russell Squarre, mas tudo bem, disfarça!

Lincoln's Inn
Andamos ainda pela avenida do hotel e chegamos ao The Honourable Society of Lincoln’s Inn”, uma sociedade famosa e ativa de advogados em Londres.

De lá nós voltamos ao hotel pelo outro lado da rua, assim conheceríamos mais coisas. Do hotel, pegamos o ônibus e passamos pelo Big Ben, Abadia de Westminster e Palácio de Buckingham.

O Big Ben, que está numa torre de quase 100 metros de altura, mais precisamente 98,5m: a Clock Tower, faz parte do Palácio de Westminster e fica entre a Ponte de Westminster e a Abadia de Westminster. Somente os britânicos com uma autorização podem visitá-lo.

Big Ben
É na abadia de Westminster que ocorrem as coroações e os funerais dos monarcas ingleses. Ela foi construída por Eduardo, o Confessor, entre 1045 e 1050, como forma de se redimir por não ter realizado uma promessa, que era fazer uma peregrinação.


Nossa última parada antes de irmos até a cidade de Windsor foi o Palácio de Buckingham. Ele foi eleito o quarto prédio mais feio de Londres em 2005!

Terminada a programação da manhã, andamos um pouco por Londres até 12h30, quando fomos à Windsor conhecer a cidade, mas, principalmente, o famoso Castelo de Windsor.

Em Windsor, com vista para o Castelo.
Esse castelo ainda é considerado um Palácio Real e é uma das principais residências dos monarcas britânicos. Quando a família real não está no castelo, no topo dele fica erguida a bandeira da Inglaterra, mas quando a família real passa alguns dias lá, a bandeira inglesa é trocada pela real.

O Castelo de Windsor foi um dos lugares que eu mais gostei de conhecer. Ele é bem diferente dos Palácios, que são bem mais cheios de pompa. O Castelo é mais rústico, parece uma cidade mesmo lá dentro, com espaço para canhões e tudo! Lindo, lindo, lindo!

Ah, e aqueles guardas britânicos, com aquelas roupas vermelhas e os chapéus grandes, pretos, dão um charme a mais ao local. E tem também umas senhoras muito lindas vestidas de guarda. Cheguei até a bater foto com uma delas! Antes não ia bater, porque fiquei com vergonha de pedir, foi graças à mamãe que agora tenho uma foto com uma delas.

Depois da visita, voltamos ao hotel, passando pela cidadezinha de Datchet, onde o Michael Caine tem uma fazenda linda, cheia de frutas!

Mamis no Castelo de Windsor

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Férias 2011 - 6º dia: Londres

O sexto dia foi bem cansativo, mas não porque fizemos muita coisa turística, mas porque saímos de Paris para Londres e a viagem durou mais de dez horas. Poderia ter sido mais rápido se tivéssemos ido pelo Eurotúnel, mas fomos com um grupo num mini-cruzeiro que saia de Calais e atravessava o Canal da Mancha, finalizando em Dover. De lá continuamos até a cidade de Londres.

Durante a viagem no Canal da Mancha, aproveitei pra tomar 500 ml de American Coffee, enquanto a mamãe comprou três barras de chocolate para ela.

Chegamos ao hotel por volta das 16h15 horário de Londres, que é uma hora a menos que Paris e quatro a menos que Brasil.

Arrumamos nossas coisas no quarto do hotel, que era bem espaçoso, tomamos nosso banho e nos arrumamos para o passeio da noite, que seria às 19h30.

Como o hotel não disponibiliza internet nos quartos, apenas no lobby, desci para postar um dos meus textos e enviar sinal de vida para o papai e alguns outros amigos, já que não tinha conseguido me conectar pela manhã lá no hotel de Paris.

Bueno... Digamos que tive sorte, porque foi só mandar o e-mail pro papai, postar alguns recados no face e escrever no blog, que a internet parou de funcionar. Mas, c’est bon, pas du problem, pois ia sair em alguns minutos para conhecer alguns pontos da cidade e poderia usar a internet no outro dia, right?

Catedral de St Paul
Paramos primeiro na Catedral de St. Paul, a segunda maior igreja do Reino Unido, perdendo apenas para a de Liverpool. Foi lá que ocorreu o funeral de Winston Churchill e o casamento do Príncipe Charles com a Princesa Diana, por exemplo.

A Catedral foi reerguida depois de um incêndio, no ano de 1666, que devastou 80% de Londres. A guia que estava conosco disse também que o que ocasionou o acidente foi o forno que um padeiro esqueceu ligado. Não sei se é verdade, tenho que pesquisar sobre isso depois, mas queria saber o que aconteceu com esse cara se o fato foi mesmo verídico. E como descobriram que a culpa foi do forno?

Em seguida, fomos a pé até a famosíssima London Bridge, que fica sobre o Rio Thames e liga a City of London com Southwark.

Mami com a Bridge Tower e o "Ovo do Prefeito"!
Vizinha à London Bridge tem a prefeitura, carinhosamente chamada de “Ovo do Prefeito” pelos britânicos. Quase bolo de rir quando fiquei sabendo disso. O prédio tem um formato que lembra um ovo, e como é a prefeitura...

Assim que batemos as fotos que nos interessava, fomos até um Pub. Para chegar lá, passamos por dois navios que foram usados durante a II Guerra Mundial e estavam ancorados no Rio Thames.

Chegando ao Pub, ficamos por mais ou menos meia hora, quando regressamos ao hotel, parando apenas para tirar uma foto no London Eye, que fica realmente lindo pela noite!

London Eye!

domingo, 4 de setembro de 2011

Férias 2011 - 4º dia: City Tour, Notre-Dame e Conciergerie


No quarto dia de viagem, dia 2 de setembro, começamos um passeio com uma excursão brasileira, então fizemos um city tour pela cidade dentro de um ônibus, com uma guia explicando a história dos principais pontos turísticos.

O bom de fazer um city tour assim é que passamos pelos locais e sabemos o motivo de eles serem tão importantes, mas não é como se você precisasse de uma guia para isso, basta comprar um livro-guia sobre a cidade que ele sempre fala resumidamente a importância de cada ponto.

Sem contar que você ainda pode descer para bater fotos e passar mais tempo ou menos no lugar, dependendo dos seus gostos, já que terá independência e liberdade para escolher seus horários, diferentemente do que ocorre numa excursão.

Bueno, o city tour durou cerca de duas horas e nossa parada final foi no Arco do Triunfo. Como eu e mamãe já tínhamos visitado essa área, resolvemos voltar pela Champs-Élysées, passar pela Praça da Concórdia, Jardins des Tuileries e Louvre e ir a pé pelo Sena até a Igreja de Notre-Dame.

Eu adoro caminhar pelo Sena, porque sempre presenciamos cenas maravilhosas. Uma das coisas que eu mais gosto nos franceses é o hábito de leitura deles, em todos os parques sempre tem pessoas lendo, até mesmo pelas pontes sempre tem alguém sentado e lendo. A quantidade enorme de sebos que encontramos no percurso entre as pontes também é algo impressionante.

O melhor de tudo não é nem encontrar os sebos, mas ver o número de pessoas paradas em frente a eles, escolhendo livros e discutindo sobre eles. Conversar com franceses é maravilhoso, são pessoas que entendem muito sobre arte e possuem uma bagagem cultural realmente invejável.

Vir à França, principalmente à Paris, faz você querer voltar à época dos grandes poetas e artistas, nem que seja apenas por alguns dias, para saber como era, como eles viviam e o que faziam.

No Quartier Latin encontra-se um café super conhecido, o Les Deux Magots, onde famosos como Hemingway e Picasso freqüentavam. Quando paro para pensar em quantas décadas e gerações esse café já viveu, quantas pessoas importantes já recebeu, fico com uma vontade enorme de voltar no tempo.

Tomando o cafezinho na Champs-Élysées!
Vir a essa capital maravilhosa faz você querer estudar mais sobre as artes, poesia, teatro, sobre os grandes artistas que passaram por aqui e como cada um contribuiu para a história do mundo.

Bom, depois de me empolgar falando sobre essa cidade que me faz perder o fôlego de tão maravilhosa que é, voltemos ao relado da viagem.

Ainda na Champs-Élysées paramos um pouco para comer e tomar café. Foi o melhor café que tomei na França, porque pedi o American Coffee, que veio num copo de 500ml!

Ok, de lá seguimos nosso rumo, fazendo o itinerário que expliquei um pouco mais acima.

Na Conciergerie, com a lista dos condenados!
Na mesma área de Notre-Dame também tem um famoso museu, que foi primeiramente um palácio e depois se tornou uma prisão, servindo de “moradia” até mesmo para Maria Antonieta, na época da Revolução Francesa. Lá ela ficou até ser levada à Praça da Concórdia, onde seria morta na guilhotina.

Nesse museu encontramos também a lista de todas as pessoas guilhotinadas durante a Revolução Francesa. É uma lista exata das 2780 pessoas condenadas à morte em Paris. Nessa lista tem de tudo, desde curandeiros até padres e nobres.

Da Conciergerie, fomos direto à Igreja de Notre-Dame, passando também pela Île de la Cité. A Igreja de Notre-Dame é realmente linda, mas gostei mais dela vista de trás.

Parte traseira de Notre-Dame.
Quando saímos de Notre-Dame, fomos pela Pont de l’Archevêché, onde tem o Mémorial des Martyrs de la Déportation. Mais adiante, escutamos um grupo de artistas tocando e cantando numa ponte. Como não passava carros nela, apenas algumas motos e bicicletas, sentamos na calçada, assim como alguns outros turistas, e ficamos escutando suas músicas.

Ficamos mais ou menos uma hora escutando a banda tocar e só fomos embora quando eles também foram, às 18h! Como não tínhamos andado muito durante o dia, resolvemos voltar a pé até o hotel, o que resultou numa caminhada de 1h30!

Chegamos mortas e com a cheias de calos nos pés, mas, como em todos os outros dias, o passeio valeu muito a pena!

sábado, 3 de setembro de 2011

Férias 2011 - 3º dia: Torre Eiffel e arredores.


Nosso terceiro dia de viagem também foi super legal e menos cansativo, apesar de também termos andado muito!

Torre Eiffel e Pont Bir-Hakeim ao fundo!
Cedinho pegamos o trem na Place Clichy e paramos no Invalides. De lá fomos a pé até a Torre Eiffel. Passamos pela Pont des Invalides, de L’Alma (que tem a estátua de um soldado francês usada para medir o nível das águas do rio Sena), pela passarela de Debilly e, enfim, chegamos à Torre.

Depois de batermos várias fotos de todos os lados da torre, andamos em direção ao Champ de Mars, um jardim lindo onde os turistas aproveitam para descansar um pouco e bater fotos da torre. Atravessando o jardim, chegamos à Escola Militar, onde também tiramos algumas fotografias e voltamos pelo mesmo jardim até chegarmos novamente à torre.

Continuamos nossa caminhada em direção à Pont de Grenelle, que possui uma estátua da liberdade em dimensões menores, virada para o oeste, para os EUA. Antes dessa ponte, entretanto, passamos também pela Pont de Bir-Hakeim, uma das minhas preferidas devido às suas colunas de sustentação.

Assim que terminamos todas as pontes que nos interessavam, voltamos pelo outro lado do Sena, pela Avenue du President Kennedy, a fim de chegarmos ao Palais de Chaillot, que tem um dos maiores museus marítimos do mundo.

Mami e Palais de Chaillot.
O Palais de Chaillot fica bem em frente à Torre Eiffel, só que do outro lado do Sena. A ponte que liga esses dois lugares incríveis é a Pont D’Iena.
Palais de Chaillot
Depois do Palais, fomos conhecer a Pont Royal, que já foi destruída por um incêndio, e a Pont des Arts, uma das primeiras pontes de ferro feitas para pedestres em Paris. Dizem também que ela é a ponte mais romântica de Paris, mas não estou muito de acordo com isso.

Pont des Arts
Findadas todas as nossas atividades do dia, resolvemos pegar o trem para Montmartre, onde tomamos um café e pegamos um sanduba, subimos rumo ao Sacré-Coeur, estendemos minha canga (que ganhei de presente de uma amiga minha lá do Brasil, a Julinha), e ficamos deitadas, aproveitando o solzinho gostoso e o tempo maravilhoso que fazia, lemos e conversamos um pouco e, então, voltamos para casa, já preparando tudo para o quarto dia de viagem!
Fim de tarde no Sacré-Coeur!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Férias 2011 - 2º dia: Louvre e Champs Élysées, Marais e Bastilha.

Nossa primeira parada do dia foi o Parc Monceau, um parque lindo, um pouco afastado do centro, o que é bom para quem quer presenciar a verdadeira vida parisiense: pessoas lendo, idosos descansando nos bancos, grupos correndo ou pedalando, crianças brincando no playground e nada de turistas.

Parc Monceau
De lá, seguimos reto pela Avenue Hoche (uma das 12 avenidas que partem do Arco do Triunfo) e chegamos ao Arco. Tiramos fotos, paramos um pouco para assistir a uma dança de rua bem no começo da Avenue des Champs Élysées e depois continuamos andando por ela, até chegar ao seu final, que termina com dois lindos palácios, o Grand e o Patit Palais.
Arco do Triunfo
A Avenida des Champs Élysées, por sinal, não é a mais larga e muito menos a maior de Paris, mas é a mais cara da Europa. Para quem gosta de moda, lá tem uma loja enorme, ENORME, da Louis Vuitton.

Petit Palais
Depois de batermos fotos nos dois palácios, seguimos entre eles, pela Avenue Winston Churchill, que nos leva à Pont Alexandre III que, por conseguinte, nos liga ao Hotel des Invalides, onde descansa o corpo de Napoleão Bonaparte.
Les Invalides!
De lá, voltamos pela mesma ponte, a Alexandre III, e fomos à Place de la Concorde, onde pessoas foram mortas na guilhotina durante a Revolução Francesa, como a rainha Maria Antonieta.

Place de la Concorde
Jardin des Tuileries e Museu do Louvre logo atrás!
Poucos metros depois nos deparamos com o Jardin des Tuileries. Com 26 hectares, ele começa na Place de la Concorde e termina no Museu do Louvre. É incrível a quantidade de pessoas que param no jardim para ler, conversar um pouco e até para fazer a pausa do trabalho e almoçar. Nunca vi tanta gente de paletó e gravata comendo em banquinhos de praça como nesse dia que fui a esse jardim!

Bem no início do Jardim des Tuileries já dá pra ver o Museu do Louvre. Eu e mamãe batemos algumas fotos em frente a ele, mas não chagamos a entrar, preferimos continuar nosso passeio e andar mais um pouco. Dessa forma, decidimos conhecer a parte leste do Rio Sena, onde fica a Bastilha e a Place de Vosges.

Pois bueno, chegamos à Bastilha, tiramos foto em frente e nos dirigimos à Place de Vosges onde, para variar, tinham várias pessoas sentadas na grama e conversando. Até um cara se bronzeando na maior pose e ouvindo música nuns fones enormes tinha!

O cara folgado se bronzeando. hehe
Depois de andar mais um pouco, chegamos ao Museus Carnavalet, que antes já foi um hotel e agora conta toda a história de Paris através de pinturas e objetos antigos. De lá fomos a dois outros museus: o de História da França e o de Arte e História do Judaísmo.

Centre Georges Pompidou
No final de tanta andança, já estávamos super cansadas, mas ainda tinham mais vários outros lugares para conhecer e, por isso, seguimos adiante! Paramos primeiro no Centre George Pompidou, que choca um pouco de início, mas depois a gente se acostuma e começa até a achar bem interessante a idéia dos dois arquitetos que planejaram a obra.

Depois pegamos o trem e fomos ao Pavillon de L’Arsenal, ao Instituto do Mundo Árabe e ao Musée des Arts et Métiers.

Já realmente super cansadas, pegamos o trem mais uma vez em direção ao nosso último ponto turístico, a Église de Saint-Eustache, que eu queria conhecer por um motivo em particular, a escultura de uma cara com uma mãe enorme.

Eis as crianças que acabaram com meu barato. Humpf!
Tava louca para bater uma foto dentro da mão da criatura, mas quando cheguei lá, aliviada depois de tanto andar e feliz porque finalmente ia tirar a foto mais esperada por mim do dia, a escultura estava dominada de crianças, umas em cima da cabeça, outras agarradas na mão e ainda tinham umas jogando bola por perto. Aff, quase morro de decepção!

De qualquer forma bati a foto da igreja e da escultura. Um dia, quem sabe, eu consiga bater essa foto que tenho desejado desde a primeira vez que li sobre a Église de Saint-Eustache, em janeiro deste ano.

Assim terminou nosso segundo dia em Paris, com 10 horas de caminhada, mais de 200 fotos batidas, muito bate-papo (aquelas conversas bem de mãe-e-filha mesmo) e uma felicidade enorme de estar passando minhas férias numa cidade que eu amo com uma pessoa que eu amo profundamente, minha mãe!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Férias 2011 - 1º dia: Montmartre


Acordei às 6h da manhã, já com tudo arrumadinho para pegar o táxi até Strasbourg e de lá pegar o trem para Paris. Eu e Alejandro pegamos o táxi juntos e demorou só uma hora para chegarmos à rodoviária.

O tempo passou super rápido, até porque conversamos um pouco com o André, taxista e cunhado do Mr. Kosher, e depois pegamos num sono e só fomos acordar na garagem da rodoviária de Strasbourg!

Eram 8h em ponto e como o nosso trem só saia às 9h17, resolvemos tomar um café e conversar um pouco até dar o horário certo para pegarmos o trem à Paris.

Graças a Deus foi tudo tranqüilo, até porque o trem era TGV, que é direto e não faz conexão em nenhuma outra cidade, sem contar que é de alta velocidade. Em duas horas e vinte chegamos em Paris e fui correndo pegar o táxi pra ir pro hotel fazer o check-in e ver a mami! Paguei super barato pelo táxi, 12 euros, fiquei tão feliz!

Quando cheguei no balcão da recepção, o recepcionista disse que não tinha nenhuma Gláucia hospedada no Ibis, hotel onde ficaremos hospedadas até o dia 4. Imagina a minha reação quando ele disse isso, né? Quase pirei! Daí dei o meu nome e sobrenome, mas ele disse que não tinha nenhuma reserva no meu nome também!

Ai, ai, ai... Tirei o meu passaporte do bolso e entreguei pra ele, pedi pra que copiasse meu nome e visse se realmente não tava o meu nome na lista dele. O coitado viu que eu já tava em tempo de começar a chorar ali. O meu maior desespero era pensar que minha mãe não tava lá, porque onde ela estaria, então?

Bueno, problema resolvido (nada como uma letra no lugar certo não resolva, afinal, meu sobrenome é CerQueira e não CerGueira), recebi minha chave e me dirigi ao elevador. Foi só virar as costas à recepção e ir apertar o botãozinho que a porta do elevador abriu e adivinha quem saiu de lá? A mamãe com a Bíblia na mão, porque ela tinha pensado em me esperar lá em baixo e ficar lendo enquanto isso.

Não consegui conter o choro! Abri meus abraços e me deixei ser abraçada. Sabe aquele abraço forte, carinhoso, familiar? Que saudade que sentia dele! Como é bom estar em família novamente! Mal posso esperar para receber esse mesmo abraço, mas do papai. Que vontade de abraçar o meu gostosão! 

Anyways, saímos do hotel às 15h para batermos perna um pouquinho. Fomos em direção à Boulevard de Clichy, que fica bem na esquina com a rua do Ibis, a Caulaincourt, para batermos uma foto em frente ao Moulin Rouge. Por sinal, acabei descobrindo um Subway na Boulevard, logo no início dela, bem aqui pertinho do hotel. Yummiii!

Em seguida fomos rumo à Rue Houdon e paramos na Place des Abbesses, que tem uma arquitetura art nouveau em praticamente todos os edifícios, até mesmo a Église St-Jean-de-Montmartre e a entrada do metrô foram projetadas nesse estilo.

Depois da foto, fomos direto ao lugar que mais nos interessava: Sacré-Coeur. Para chegar lá, passamos por ruelas lindas, fiquei me sentindo dentro daqueles filmes feitos na Europa, onde as ruazinhas, além de estreitas, são feitas de pedras arredondadas e ficam cheias de scooters, sem contar as mesinhas de bar sempre cheias de pessoas comendo, bebendo, conversando e curtindo suas vidas verdadeiramente parisienses! Ah, e não nos esqueçamos dos artistas de rua, sempre dando mais vida e alegria a esses lugares.

Bairro de Montmartre
A Sacré-Coeur foi projetada pelo arquiteto Paul Abadie em homenagem aos combatentes que morreram durante a Guerra Franco-Prussiana. Eu adoro a história dessa igreja, sua arquitetura, a vista extraordinária que ela nos proporciona de Paris e o espaço externo super tranqüilo que ela nos oferece para ler, descansar e conversar.

Na verdade, posso dizer que o Bairro de Montmartre como um todo me encanta. Todos os artistas de rua que encontro por lá sempre me fazem ficar com um sorriso de uma orelha a outra, sem contar todos os retratistas e caricaturistas que sempre fazem excelentes desenhos nossos. Fora isso, o fato de Montmartre ser um bairro de escritores, pintores e poetas faz com que ele transborde arte para todos os lados.

Basilique du Sacré-Coeur

Mamãe se acabando de rir da pobre criança
Para fechar o dia com chave de ouro, quando fui bater uma foto da mamãe em uma das várias escadarias da igreja, uma menininha que estava logo atrás dela levou uma queda hilariante, mas o que deixou o momento ainda mais engraçado foi a risada maquiavélica da mamãe. Ela fez com que o Coringa parecesse o ser mais inofensivo da face da terra.

Chegamos no hotel umas 16h, tomamos um banho e umas 19h30 saímos novamente para passear pelo bairro. Retornamos ao hotel, tomamos um expresso delicioso no lobby enquanto conversávamos e umas duas horas depois viemos ao quarto, onde continuamos a tricotar até bater o sono e irmos dormir!
Fim de tarde batendo perna pelo Bairro. Já eram
mais de 20h e ainda estava bem clarinho!