domingo, 4 de setembro de 2011

Férias 2011 - 4º dia: City Tour, Notre-Dame e Conciergerie


No quarto dia de viagem, dia 2 de setembro, começamos um passeio com uma excursão brasileira, então fizemos um city tour pela cidade dentro de um ônibus, com uma guia explicando a história dos principais pontos turísticos.

O bom de fazer um city tour assim é que passamos pelos locais e sabemos o motivo de eles serem tão importantes, mas não é como se você precisasse de uma guia para isso, basta comprar um livro-guia sobre a cidade que ele sempre fala resumidamente a importância de cada ponto.

Sem contar que você ainda pode descer para bater fotos e passar mais tempo ou menos no lugar, dependendo dos seus gostos, já que terá independência e liberdade para escolher seus horários, diferentemente do que ocorre numa excursão.

Bueno, o city tour durou cerca de duas horas e nossa parada final foi no Arco do Triunfo. Como eu e mamãe já tínhamos visitado essa área, resolvemos voltar pela Champs-Élysées, passar pela Praça da Concórdia, Jardins des Tuileries e Louvre e ir a pé pelo Sena até a Igreja de Notre-Dame.

Eu adoro caminhar pelo Sena, porque sempre presenciamos cenas maravilhosas. Uma das coisas que eu mais gosto nos franceses é o hábito de leitura deles, em todos os parques sempre tem pessoas lendo, até mesmo pelas pontes sempre tem alguém sentado e lendo. A quantidade enorme de sebos que encontramos no percurso entre as pontes também é algo impressionante.

O melhor de tudo não é nem encontrar os sebos, mas ver o número de pessoas paradas em frente a eles, escolhendo livros e discutindo sobre eles. Conversar com franceses é maravilhoso, são pessoas que entendem muito sobre arte e possuem uma bagagem cultural realmente invejável.

Vir à França, principalmente à Paris, faz você querer voltar à época dos grandes poetas e artistas, nem que seja apenas por alguns dias, para saber como era, como eles viviam e o que faziam.

No Quartier Latin encontra-se um café super conhecido, o Les Deux Magots, onde famosos como Hemingway e Picasso freqüentavam. Quando paro para pensar em quantas décadas e gerações esse café já viveu, quantas pessoas importantes já recebeu, fico com uma vontade enorme de voltar no tempo.

Tomando o cafezinho na Champs-Élysées!
Vir a essa capital maravilhosa faz você querer estudar mais sobre as artes, poesia, teatro, sobre os grandes artistas que passaram por aqui e como cada um contribuiu para a história do mundo.

Bom, depois de me empolgar falando sobre essa cidade que me faz perder o fôlego de tão maravilhosa que é, voltemos ao relado da viagem.

Ainda na Champs-Élysées paramos um pouco para comer e tomar café. Foi o melhor café que tomei na França, porque pedi o American Coffee, que veio num copo de 500ml!

Ok, de lá seguimos nosso rumo, fazendo o itinerário que expliquei um pouco mais acima.

Na Conciergerie, com a lista dos condenados!
Na mesma área de Notre-Dame também tem um famoso museu, que foi primeiramente um palácio e depois se tornou uma prisão, servindo de “moradia” até mesmo para Maria Antonieta, na época da Revolução Francesa. Lá ela ficou até ser levada à Praça da Concórdia, onde seria morta na guilhotina.

Nesse museu encontramos também a lista de todas as pessoas guilhotinadas durante a Revolução Francesa. É uma lista exata das 2780 pessoas condenadas à morte em Paris. Nessa lista tem de tudo, desde curandeiros até padres e nobres.

Da Conciergerie, fomos direto à Igreja de Notre-Dame, passando também pela Île de la Cité. A Igreja de Notre-Dame é realmente linda, mas gostei mais dela vista de trás.

Parte traseira de Notre-Dame.
Quando saímos de Notre-Dame, fomos pela Pont de l’Archevêché, onde tem o Mémorial des Martyrs de la Déportation. Mais adiante, escutamos um grupo de artistas tocando e cantando numa ponte. Como não passava carros nela, apenas algumas motos e bicicletas, sentamos na calçada, assim como alguns outros turistas, e ficamos escutando suas músicas.

Ficamos mais ou menos uma hora escutando a banda tocar e só fomos embora quando eles também foram, às 18h! Como não tínhamos andado muito durante o dia, resolvemos voltar a pé até o hotel, o que resultou numa caminhada de 1h30!

Chegamos mortas e com a cheias de calos nos pés, mas, como em todos os outros dias, o passeio valeu muito a pena!

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